Na antiguidade foram usados os mais diversos tipos de materiais para a produção de textos escritos.
Os antigos povos da Mesopotâmia usaram lâminas de argila, onde imprimiram seus escritos com símbolos em forma de cunha - era a escrita cuneiforme. Os egípcios preferiram o papiro, feito de tiras de talo de uma planta do mesmo nome do vale do Nilo. Nossa palavra "papel" provem exatamente de papiro.
O couro também foi utilizado. Curtiam-se peles de caprinos ou bovinos e formavam-se longas tiras que eram enroladas para forma os livros.
Daí terem os livros formato de rolos e, quando usavam o couro como material, eram chamados de "pergaminhos". Posteriormente, pergaminhos bastante finos e lisos preparados e costurados como nossos livros atuais.
Estes pergaminhos receberam o nome de "velino". Como exemplo de velino, temos o Códex Sinaítico.
Devido à escassez de material para a escrita, era comum rasparem-se pergaminhos já utilizado, para serem reaproveitados em novas escrituras. Estes pergaminhos assim tratados(raspados e reescritos)foram denominados de palimpsestos.
As classes mais pobres serviam-se, praticamente, de qualquer material barato onde pudessem escrever.
Um exemplo disso são os óstracos, cacos de cerâmica que foram descobertos em escavações arqueológicas, com inscrições de uma cópia dos Evangelhos.
Entre os documentos do Mar Morto, encontra-se um manuscrito redigido num rolo de cobre de dois metros e meio de comprimento e trinta centímetros de largura.
Fonte de pesquisa:
Mód.01-Faculdades Integradas e Teologia Viva/2000.
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